Política
Ipespe: 68% dos eleitores querem decisão no primeiro turno
Pesquisa mostra Lula com 45% de votos, contra 35% para Bolsonaro


Pesquisa Ipespe, realizada pela Associação Brasileira de Pesquisadores Eleitorais mostrou que 68% dos entrevistados querem que a eleição presidencial seja decidida no primeiro turno.
Apenas 13% dos brasileiros prefere levar a disputa ao segundo turno.
Entre os que defendem que o pleito se resolvido no dia 2 de outubro, estão tanto eleitores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), quanto do atual presidente Jair Bolsonaro (PL).
Cerca de 76% dos eleitores do petista querem o fim logo no primeiro turno. Dos que apoiam o ex-capitão, 66% também preferem dedicar a disputa no começo de outubro.
Segundo o levantamento, Lula está na liderança da disputa com 45% das intenções de voto, contra 35% de Bolsonaro.
Os pesquisadores do Ipespe ouviram 1.100 eleitores de 14 a 16 de setembro. O intervalo de confiança é de 95%. A pesquisa está registrado no Tribunal Superior Eleitoral com o número BR-08883/2022. Custou R$ 46.200,00 e foi paga pelo próprio Ipespe, segundo dados da Justiça Eleitoral.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.
Leia também

Ipespe: Lula lidera com 10 pontos de vantagem, Bolsonaro oscila para baixo
Por CartaCapital
Em comício lotado em Curitiba, Lula diz que Forças Armadas cumprirão papel constitucional em novo governo
Por CartaCapital