O vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) é investigado por suspeitas de ter mantido dois funcionários “fantasmas” em seu gabinete na Câmara Municipal. As apurações estão sob a responsabilidade do Ministério Público estadual.
Os procedimentos correm em segredo de justiça. A investigação criminal está a cargo do procurador-geral de Justiça, Eduardo Gussem, com apoio do Grupo de Atribuição Originária Criminal (Gaocrim).
Na esfera cível, onde se verifica suposta improbidade administrativa, o caso é investigado na 8ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa da Cidadania da Capital.
As investigações foram abertas com base em reportagem publicada pela revista Época, que revelou o emprego de sete parentes de Ana Cristina Valle, ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro (PSL) e sua madrasta.
Entre os citados pela reportagem da revista, estão Marta Valle, cunhada de Ana Cristina, Gilmar Marques (ex-cunhado), Guilherme Henrique de Siqueira Hudson (primo) e a mulher Ananda Hudson e a sua cunhada, Monique Hudson.
Segundo a publicação, dois parentes teriam dito que foram nomeados sem nunca trabalhar para Carlos Bolsonaro. O MP apura se outros três profissionais nunca frequentaram a Câmara.
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