Política

Investigada pela PF, ex de Bolsonaro deixa o País sem data para voltar, diz site

Segundo a colunista Juliana Dal Piva, do Uol, o destino seria a Noruega, onde Cristina viveu entre 2009 e 2014

Foto: Reprodução
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Investigada pela Polícia Federal pela compra de uma mansão em Brasília com uso de um ‘laranja’, a advogada Ana Cristina Valle (PP-DF), segunda mulher do presidente Jair Bolsonaro (PL), deixou o Brasil sem previsão de retorno após perder a disputa por uma cadeira na Assembleia Legislativa do Distrito Federal. Segundo a colunista Juliana Dal Piva, do Uol, o destino seria a Noruega, onde Cristina viveu entre 2009 e 2014.

De acordo com o site, interlocutores da advogada afirmaram que ela cogita vender o imóvel em Brasília, que deu origem ao inquérito da PF, e teme o aprofundamento das investigações em caso de derrota do ex-marido no segundo turno contra Lula (PT).

Em agosto, a PF solicitou a abertura de uma investigação para apurar movimentações financeiras feitas por Ana Cristina na compra de uma mansão avaliada em 3 milhões de reais, localizada no Lago Sul, uma das regiões nobres da capital federal.

O pedido se baseou em um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que considerou a compra “incompatível com o exercício da função pública de assessora parlamentar”. A ex-mulher de Bolsonaro era assessora da deputada federal Celina Leão (PP-DF), com salário líquido de 6.200 reais até junho deste ano.

Nas eleições, Cristina chegou a associar sua candidatura à Assembleia Legislativa do DF ao sobrenome do ex-marido, mas obteve 1.485 votos e não conseguiu se eleger. Em reação à adoção do nome “Cristina Bolsonaro”, a primeira-dama, Michele, disse, à época, que seu irmão, Eduardo Torres (PL), seria o “único” candidato a deputado distrital no Distrito Federal com o apoio do ex-capitão.

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