Política

Investigação sobre cartel deve ser feita “doa a quem doer”, diz Carvalho

O secretário-geral da Presidência afirma que as relações das estatais com empresas que teriam formado cartel também devem ser investigadas

Gilberto Carvalho fez as declarações durante evento para funcionários do Palácio do Planalto
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O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, disse neste sábado 17 que a investigação da Controladoria-Geral da União (CGU) sobre as empresas suspeitas de fazer parte do cartel do metrô e de trem deve ser feita em todos os níveis de governo e estados.

“Doa a quem doer, a investigação tem que ser feita em qualquer estado ou país”, disse sobre uma possível investigação de contratos de estatais com as empresas suspeitas de integrarem cartel nas licitações de metrô e trem em São Paulo e no Distrito Federal. O ministro deu a declaração ao participar de um evento no Palácio do Planalto para parentes de funcionários e profissionais terceirizados.

Carvalho destacou que a CGU tem condições para fazer uma investigação idônea, sem pressões políticas. “A CGU nos orgulha muito pela independência e seriedade com que ela trabalha. Agora, o foco evidentemente não está no governo federal. Está em São Paulo. Vamos esperar as investigações transcorrerem e depois seja julgado e condenado quem deve”.

A CGU informou nesta semana que vai propor a notificação da empresa Siemens para que preste esclarecimentos sobre denúncias de formação de cartel nas licitações do Metrô de São Paulo e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

A empresa faz parte do Cadastro Pró-Ética, mantido pela CGU, que faz exigências para adesão e permanência na lista, como não se envolver em denúncias capazes de gerar questionamentos quanto ao compromisso da empresa com a ética e a integridade. O comitê gestor do cadastro é que avaliará a possível exclusão da Siemens.

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