Política
Internado há quase um mês, prefeito de BH ficará afastado mais 15 dias para tratamento, diz hospital
Esta é a quarta internação de Fuad Noman desde novembro passado devido a complicações de saúde
O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), ficará mais 15 dias internado, informou neste domingo a equipe médica do Hospital Mater Dai, onde o mandatário está internado desde o início de janeiro.
Fuad permanece “longos períodos sem oxigênio suplementar” e “segue em reabilitação fisioterápica motora e respiratória”. O boletim assinado pelo médico Enaldo Melo de Lima ainda diz que o prefeito “não apresentou nenhuma intercorrência clínica nas últimas 24 horas e está com melhora neurológica gradativa incluindo a força muscular”.
“O paciente está em tratamento de reabilitação motora, neurológica e fisioterápica com necessidade de permanência hospitalar para seguir esse programa de tratamento”, afirmou o médico.
O jornalista Álvaro Damião (União Brasil), vice-prefeito da cidade, segue à frente da prefeitura. Ele assumiu interinamente em 4 de janeiro, um dia após Fuad ser internado. A primeira licença médica seguiu até 17 de janeiro, quando houve a primeira prorrogação.
Exames feitos após a internação de Fuad mostraram que ele estava com pneumonia. Ele seguiu para a UTI do hospital e foi intubado ainda no dia 3. Cerca de 48 horas depois, apresentou melhora e foi extubado.
Trata-se da quarta internação do mandatário desde novembro passado devido a complicações de saúde. Em julho, Fuad foi diagnosticado com um linfoma não Hodgkin (LNH), que está em remissão total após tratamento intensivo.
O LNH é um tipo de câncer que tem origem nas células do sistema linfático e se espalha de maneira desordenada. A doença ataca o sistema imunológico, diminuindo a capacidade do corpo de se defender de outras doenças.
Fuad tomou posse de forma virtual, após recomendação médica de evitar locais com grande concentração de pessoas devido ao risco de contrair alguma doença por causa da baixa imunidade.
O mandatário havia sido liberado do Hospital Mater Dei em 22 de dezembro, dois dias após ser internado para tratar um sangramento intestinal. No início do mês, havia dado entrada na unidade para combater um quadro de pneumonia e sinusite.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.
Leia também
Justiça determina que Zema suspenda bloqueio de recursos da saúde para Juiz de Fora
Por Ana Luiza Basilio
Fuad Noman segue na UTI e ficará afastado da prefeitura de BH por mais 15 dias
Por CartaCapital