Política
Incra afasta superintendente que supostamente favoreceu Cachoeira
PF suspeita que Marco Aurélio Bezerra da Rocha agilizou processo de regularização fundiária da Fazenda Gama, próxima a Brasília
Gilberto Costa
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O Diário Oficial da União publicou nesta segunda-feira 9 a portaria estabelecendo afastamento por 30 dias do Superintendente Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) do Distrito Federal e Entorno, Marco Aurélio Bezerra da Rocha.
Rocha é citado em relatório da Polícia Federal por suposto favorecimento do grupo do empresário Carlos Cachoeira, preso após a Operação Monte Carlo, em processo de regularização fundiária da Fazenda Gama, próxima à Brasília.
Documento da PF, revelado pelo jornal Folha de São Paulo, aponta Rocha como suposto “responsável pela agilidade do processo” ou como quem ocupava cargo que o colocava “na posição de apontar o responsável pelo processo no órgão que dirige”.
A decisão do afastamento do superintendente foi tomada na semana passada pela direção nacional do Incra. Em nota, o órgão informou que “desde setembro de 2011” tem conhecimento da “existência de processos de certificação de imóveis rurais com suspeitas de irregularidades no âmbito da Superintendência do Incra” e que “o imóvel está, inclusive, inibido no Sistema Nacional de Cadastro Rural (SNCR) para fins de fiscalização cadastral”.
Além do afastamento, o Incra abriu processo de sindicância investigativa para apurar o caso. O afastamento de Marco Aurélio Bezerra da Rocha vale para o exercício do cargo efetivo de Agente de Portaria e do cargo em comissão de Superintendente Regional do Distrito Federal e
Entorno, “sem prejuízo da remuneração, como medida cautelar fim de que não venha a influir na apuração das irregularidades”, conforme estabelece a portaria.
Gilberto Costa
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O Diário Oficial da União publicou nesta segunda-feira 9 a portaria estabelecendo afastamento por 30 dias do Superintendente Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) do Distrito Federal e Entorno, Marco Aurélio Bezerra da Rocha.
Rocha é citado em relatório da Polícia Federal por suposto favorecimento do grupo do empresário Carlos Cachoeira, preso após a Operação Monte Carlo, em processo de regularização fundiária da Fazenda Gama, próxima à Brasília.
Documento da PF, revelado pelo jornal Folha de São Paulo, aponta Rocha como suposto “responsável pela agilidade do processo” ou como quem ocupava cargo que o colocava “na posição de apontar o responsável pelo processo no órgão que dirige”.
A decisão do afastamento do superintendente foi tomada na semana passada pela direção nacional do Incra. Em nota, o órgão informou que “desde setembro de 2011” tem conhecimento da “existência de processos de certificação de imóveis rurais com suspeitas de irregularidades no âmbito da Superintendência do Incra” e que “o imóvel está, inclusive, inibido no Sistema Nacional de Cadastro Rural (SNCR) para fins de fiscalização cadastral”.
Além do afastamento, o Incra abriu processo de sindicância investigativa para apurar o caso. O afastamento de Marco Aurélio Bezerra da Rocha vale para o exercício do cargo efetivo de Agente de Portaria e do cargo em comissão de Superintendente Regional do Distrito Federal e
Entorno, “sem prejuízo da remuneração, como medida cautelar fim de que não venha a influir na apuração das irregularidades”, conforme estabelece a portaria.
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