Política

Ibope confirma queda de Serra e dianteira de Russomano

Haddad cresceu sete pontos em relação ao último levantamento e encosta no tucano

O candidato Celso Russomano (PRB) segue líder nas pesquisas Ibope e Datafolha. Foto: Epitacio Pessoa/AE
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Pesquisa Ibope divulgada nesta sexta-feira 31 confirma o cenário em São Paulo apontado dois dias antes pelo Datafolha: em queda, José Serra (PSDB) está hoje mais perto do terceiro colocado, Fernando Haddad (PT), do que do líder, Celso Russomano (PRB). Nas duas pesquisas, Russomano aparece com 31% das intenções de voto, cinco a mais do que na pesquisa Ibope anterior, feita entre 13 e 15 de agosto. Segundo o instituto, Serra caiu de 26% para 20% – no Datafolha ele aparece com dois pontos a menos. Em ascensão, o candidato petista chegou a 16%, crescimento de sete pontos em relação ao último levantamento (no Datafolha ele soma 14%).

Gabriel Chalita (PMDB) e Soninha Francine seguem empatados em quarto lugar com 5%. A margem de erro é de 3 pontos percentuais.

A pesquisa é divulgada dez dias após o início da propaganda eleitoral na tevê, quando o nome dos candidatos passa a ser reconhecido pelo eleitorado. Os candidatos do PT e do PSDB têm mais de sete minutos na propaganda, enquanto o adversário do PRB conta com cerca de 2 minutos. Apesar da diferença, Russomano manteve a dianteira, contrariando as previsões da campanha dos dois principais adversários.

Segundo o Ibope, Russomano venceria Serra por 51% a 27% em um eventual segundo turno. Na pesquisa anterior eles apareciam empatados. Russomano lidera também na pesquisa espontânea, quando o nome dos candidatos não é apresentado de antemão. Ele é o primeiro nome citado por 24% dos eleitores, seguido por Serra (16%) e Haddad (12%).

Parte da queda do tucano é explicada pela rejeição à sua candidatura: 34% dos eleitores dizem que não votariam em Serra de jeito nenhum (no Datafolha, a taxa é ainda maior, 43%). A rejeição a Haddad é hoje de 13% e a de Russomano, 8%.

Outra explicação para a queda de Serra pode ser encontrada na mesma pesquisa Ibope. Sucessor do tucano na prefeitura paulistana, Gilberto Kassab (PSB) tem a administração avaliada como ruim ou péssima por 48% dos entrevistados. Apenas 17% aprovam sua gestão. O governo de Geraldo Alckmin, outro cabo eleitoral do tucano, é aprovado por 40%. A presidenta Dilma Rousseff, por sua vez, é aprovada por 53%. Apesar dos números, o candidato do PT não conta em São Paulo com a presença da presidenta na campanha em razão da participação de Russomano e Chalita, candidatos de partidos de sua base de apoio no governo federal. Ela só deve entrar na campanha em um eventual segundo turno.

Pesquisa Ibope divulgada nesta sexta-feira 31 confirma o cenário em São Paulo apontado dois dias antes pelo Datafolha: em queda, José Serra (PSDB) está hoje mais perto do terceiro colocado, Fernando Haddad (PT), do que do líder, Celso Russomano (PRB). Nas duas pesquisas, Russomano aparece com 31% das intenções de voto, cinco a mais do que na pesquisa Ibope anterior, feita entre 13 e 15 de agosto. Segundo o instituto, Serra caiu de 26% para 20% – no Datafolha ele aparece com dois pontos a menos. Em ascensão, o candidato petista chegou a 16%, crescimento de sete pontos em relação ao último levantamento (no Datafolha ele soma 14%).

Gabriel Chalita (PMDB) e Soninha Francine seguem empatados em quarto lugar com 5%. A margem de erro é de 3 pontos percentuais.

A pesquisa é divulgada dez dias após o início da propaganda eleitoral na tevê, quando o nome dos candidatos passa a ser reconhecido pelo eleitorado. Os candidatos do PT e do PSDB têm mais de sete minutos na propaganda, enquanto o adversário do PRB conta com cerca de 2 minutos. Apesar da diferença, Russomano manteve a dianteira, contrariando as previsões da campanha dos dois principais adversários.

Segundo o Ibope, Russomano venceria Serra por 51% a 27% em um eventual segundo turno. Na pesquisa anterior eles apareciam empatados. Russomano lidera também na pesquisa espontânea, quando o nome dos candidatos não é apresentado de antemão. Ele é o primeiro nome citado por 24% dos eleitores, seguido por Serra (16%) e Haddad (12%).

Parte da queda do tucano é explicada pela rejeição à sua candidatura: 34% dos eleitores dizem que não votariam em Serra de jeito nenhum (no Datafolha, a taxa é ainda maior, 43%). A rejeição a Haddad é hoje de 13% e a de Russomano, 8%.

Outra explicação para a queda de Serra pode ser encontrada na mesma pesquisa Ibope. Sucessor do tucano na prefeitura paulistana, Gilberto Kassab (PSB) tem a administração avaliada como ruim ou péssima por 48% dos entrevistados. Apenas 17% aprovam sua gestão. O governo de Geraldo Alckmin, outro cabo eleitoral do tucano, é aprovado por 40%. A presidenta Dilma Rousseff, por sua vez, é aprovada por 53%. Apesar dos números, o candidato do PT não conta em São Paulo com a presença da presidenta na campanha em razão da participação de Russomano e Chalita, candidatos de partidos de sua base de apoio no governo federal. Ela só deve entrar na campanha em um eventual segundo turno.

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