Política

Ibaneis: Tenho tranquilidade ao dizer que sou um apoiador do presidente

O aceno político acontece após desgaste com o presidente por conta de decretos de fechamentos durante a pandemia

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
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Depois de um desgaste com o presidente Jair Bolsonaro por conta de decretos de fechamentos, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), fez um aceno político e reiterou hoje, 5, seu apoio ao chefe do Executivo. Em evento de entregas de unidades habitacionais em São Sebastião (DF), o governador também elogiou e agradeceu a decisão de Bolsonaro de nomear a deputada Flávia Arruda (PL-DF) como ministra da Secretaria de Governo e Anderson Torres no Ministério da Justiça e Segurança Pública.

 

“Tenho o prazer de dizer com toda tranquilidade que sou uma apoiador do governo Bolsonaro. E agradecer aqui, já que é a primeira vez que nos encontramos, a nomeação de dois ministros do Distrito Federal para ocupar cargos importantes em seu governo”, disse. “Seu governo cresceu muito com essas duas pessoas, presidente”, acrescentou.

Segundo ele, a nomeação de Arruda e Torres é a “prova” de que o Distrito Federal “está no caminho certo e da qualidade dos políticos da cidade”. Ibaneis também afirmou que os novos ministros “vão ser certamente excelentes apoiadores” do governo de Bolsonaro. Antes de ser nomeado, Anderson Torres ocupava o cargo de secretário de Segurança Pública do DF.

Ibaneis é um dos governadores que costuma estar alinhado ao governo. No mês passado, contudo, irritou Bolsonaro ao decretar medidas de fechamento de atividades não essenciais, além de toque de recolher. O presidente foi ao Supremo Tribunal Federal contra o decreto de toque de recolher no DF e em mais dois Estados, mas teve sua ação rejeitada.

No evento de hoje, Ibaneis enalteceu a presença de Bolsonaro e destacou que o presidente “luta sempre para recolocar o País no caminho certo, do trabalho, emprego, da dignidade das famílias e cuidando da saúde das pessoas”. O governador afirmou que tem recebido amparo do Ministério da Saúde e, por isso, não “tem o que reclamar”. “Agora, é a gente acelera a vacina, sair dessa crise e botar o País para crescer novamente, que é isso que toda a população espera de nós governantes”, concluiu.

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