Após ser confirmado no segundo turno da disputa presidencial, Fernando Haddad, do PT, afirmou que o objetivo de sua campanha agora é “unir os democratas do Brasil”. “A oportunidade do segundo turno, em 2018, que o povo nos deu, é inestimável, e precisamos saber aproveitar com sobriedade e muito senso de responsabilidade”, disse o petista.
Leia também:
O presidenciável afirmou que conversou com Marina Silva, da Rede, Ciro Gomes, do PDT, e Guilherme Boulos, do PSOL, após ser confirmado na segunda etapa da eleição. “Eu tenho muito respeito e consideração por todos que participaram até aqui”, afirmou.
“Achamos que há muita coisa em jogo em 2018. É diferente do que aconteceu de 1989 para cá. Participamos de todas as eleições desde então, e asseveramos: essa coloca muita coisa em risco”, disse o petista, antes de dizer que até o pacto da Constituinte de 1988 está em risco. O programa do PT à Presidência prevê a convocação de uma nova Assembleia Constituinte, mas a proposta foi bastante criticada, especialmente por Ciro.
Haddad disse que, no segundo turno, terá “uma única arma: o argumento”. “Nós não portamos armas. Vamos com a força do argumento para defender o brasil e seu povo”, disse o candidato, em clara referência a seu adversário, Jair Bolsonaro, do PSL, que teve 46% dos votos. Haddad registrou pouco mais de 29%.
Haddad terminou celebrando “a democracia e a liberdade”. “São valores que eu cultivo desde sempre. São meus valores familiares inclusive, que infelizmente foram atacados no primeiro turno de forma sorrateira.”