Política

Haddad abre debate na Globo com reforço da estratégia de nacionalização

O petista fez duras críticas ao governo Bolsonaro e projetou uma nova parceria com Lula

Foto: Reprodução/TV Globo
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O candidato do PT ao governo de São Paulo, Fernando Haddad, iniciou nesta terça-feira 27 o debate na TV Globo com uma aposta na nacionalização do discurso.

Em um embate direto com o postulante bolsonarista, Tarcísio de Freitas (Republicanos), Haddad relembrou que, nos tempos em que ocupou o Ministério da Educação sob os governos de Lula e Dilma Rousseff, “crescíamos mais de 4% ao ano”.

“Hoje, crescemos, nos últimos quatro anos, pouco mais de 1%. A economia é movida por dois fatores: consumo das famílias e investimento privado e público. E as famílias tiveram seu rendimento achatado nos últimos anos, particularmente no estado de São Paulo”, criticou o petista, trazendo para o centro das críticas, também, o governador Rodrigo Garcia e o ex-governador João Doria, ambos do PSDB.

Haddad defendeu “aumentar o poder de compra das famílias, baixando o ICMS da carne e da cesta básica, aumentando o salário mínimo paulista para 1.580 reais e, sobretudo, retomando o investimento público”. Também ressaltou a importância de atuar em conjunto com Lula (PT), caso o ex-presidente vença a eleição para o Palácio do Planalto.

O ex-prefeito da capital paulista avaliou ainda que “no plano nacional, não foi diferente”, porque “o governo Bolsonaro deu apenas a inflação para o salário mínimo, o que comprometeu o orçamento das famílias, sobretudo se compararmos com a trajetória dos preços dos alimentos”.

Em defesa do ex-capitão, Tarcísio afirmou que a atual gestão federal “teve de desfazer as lambanças do PT que deixaram de herança a maior recessão do nosso século”.

“Quando vínhamos crescendo, pegamos a crise da Covid, a crise hídrica, a guerra da Ucrânia, e já estamos saindo do outro lado”, alegou o bolsonarista.

Ao contestar declarações de Tarcísio, Haddad disse que Bolsonaro “agiu mal na pandemia, sobretudo com a vacina; age mal com os programas sociais, cortando Minha Casa Minha Vida, Farmácia Popular e merenda escolar; e dá um tratamento indigno às mulheres”.

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