Política
Greve contra privatizações em São Paulo é ‘puro oportunismo’, diz Tarcísio
Funcionários da CPTM, Metrô, Fundação Casa e Sabesp paralisaram atividades em todo o estado contra as propostas de concessão do governador


O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), usou suas redes sociais para criticar a greve unificada realizada na região metropolitana da capital, nesta terça-feira 28.
Pelo X, antigo Twitter, o governador classificou a paralisação como ilegal e abusiva”, realizada “por puro oportunismo” de uma minoria.
“Estamos trabalhando para minimizar os impactos de mais uma greve ilegal e abusiva que tenta colocar a população refém de uma pauta política e corporativista. Uma minoria que não se constrange em impor prejuízo e sofrimento a milhares de trabalhadores por puro oportunismo. Não é só egoísmo, é irresponsabilidade e crueldade com quem depende do transporte público”, afirmou o governador.
Estamos trabalhando para minimizar os impactos de mais uma greve ilegal e abusiva que tenta colocar a população refém de uma pauta política e corporativista. Uma minoria que não se constrange em impor prejuízo e sofrimento a milhares de trabalhadores por puro oportunismo. Não é…
— Tarcísio Gomes de Freitas (@tarcisiogdf) November 28, 2023
A greve unificada na capital é promovida pelos servidores públicos estaduais que protestam contra a agenda de privatizações de empresas e órgãos públicos no estado.
Os protestos paralisaram a linha 15 do metrô e linha 10 da CPTM. Mais três linhas do metrô e quatro linhas ferroviárias funcionam parcialmente.
A mobilização também conta com a adesão de professores estaduais, funcionários da Sabesp e de trabalhadores da Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente (Fundação Casa).
Esse é a 11ª greve enfrentada pela gestão Tarcísio em um só ano. Apenas em 2023 já foram realizadas três paralisações.
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