Grandes empresas brasileiras não conseguem mais se esconder atrás do ‘greenwashing’

Europa, China e EUA levantam barreiras ambientais e discutem medidas que vão atingir em cheio os investimentos no País

Cerco. A UE proibiu a importação de produtos do agronegócio ligados à degradação do meio ambiente

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[ERRAMOS: essa reportagem foi atualizada]

A fatura pela destruição das estruturas de fiscalização ambiental e o negacionismo do governo chegou. A União Europeia, a China e os EUA, principais parceiros comerciais do Brasil, decidiram fechar o cerco contra o desmatamento e discutem medidas que vão atingir em cheio os investimentos no País, o desempenho financeiro das empresas brasileiras, e podem até impactar no preço final de produtos. Os anúncios vêm na esteira da Conferência do Clima da ONU, na qual o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, escandalizou o mundo ao dizer que “onde há floresta há pobreza”. Enquanto discursava, o Inpe, instituto vinculado ao governo federal, tinha em mãos dados aterradores: de agosto de 2020 a julho de 2021, a Amazônia Legal perdeu 13.235 quilômetros quadrados de vegetação nativa, a maior devastação em 15 anos.

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