As contas do governo federal fecharam o mês de novembro com um rombo de R$ 14,7 bilhões, informou nesta quarta-feira 28 a Secretaria do Tesouro Nacional.
Isto significa que a dívida pública neste mês superou os valores arrecadados. Se o valor for corrigido pela inflação, o resultado divulgado nesta quarta é o sexto pior para o mês de novembro desde 1997.
No mesmo mês do ano passado, o resultado foi contrário. Um superávit de R$ 4,2 bilhões.
O resultado é justificado pela redução de arrecadação com os impostos federais IPI e Cofins e menor recebimento de dividendos por parte da União. Em conjunto com o aumento da despesa pública.
A Previdência Social registrou um dos maiores déficit, de R$ 270,4 bilhões de janeiro a novembro. Do outro lado, o Banco Central e o Tesouro tiveram superavit, um resultado positivo, de R$ 322,4 bilhões.
Apesar dos altos custos, o Ministério da Economia estima que as contas do governo devem fechar no azul, registrando um superávit primário de R$ 36,9 bilhões em 2022. Dentre os motivos, os bloqueios orçamentários realizados nas pastas ministeriais neste ano.
O secretário do Tesouro, Paulo Valle, confirmou que o governo central poderá encerrar este ano com um saldo positivo superior a R$ 50 bilhões. Seria o 1º ano, desde 2013, que o Tesouro, BC e Previdência Social terminaria com superávit em 8 anos.
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