Política

Governo revê decreto de armas e diz que civil não pode comprar fuzil

Governo recuou e deixou explícito que a venda de fuzis é proibida, diferente do primeiro decreto

Apoie Siga-nos no

Depois da repercussão negativa sobre o acesso de qualquer cidadão ao fuzil T4, uma arma de uso militar e policial, o governo publicou nesta quarta-feira 22 um novo decreto com revisões sobre o documento previamente assinado por Jair Bolsonaro.

Em nota, o Palácio do Planalto informou que as mudanças foram determinadas pelo presidente “a partir dos questionamentos feitos perante o Poder Judiciário, no âmbito do Poder Legislativo e pela sociedade em geral”.

Na segunda-feira 20, a empresa Taurus – maior fabricante de armas no Brasil – declarou que possuía uma fila com 2 mil pessoas na lista de espera para adquirir o fuzil. O governo, na ocasião, negou que isso seria possível, mas aparentemente recuou para rever os buracos no decreto do dia 7 de maio de 2019, que facilitou o acesso às armas para a população.

“Entre as alterações está o veto ao porte de armas como fuzis, carabinas ou espingardas para cidadãos comuns. Além de mudanças relacionadas ao porte de arma para o cidadão, há outras relacionadas à forças de segurança; aos colecionadores, caçadores e atiradores; ao procedimento para concessão do porte; e sobre as regras para transporte de armas em voos, que voltam a ser atribuição da Agência Nacional de Aviação Civil”, informa o decreto.

Também foram publicadas retificações do texto original, que saíram na edição diária do Diário Oficial da União. Segundo a Presidência, os mais de 20 pontos alterados são “erros meramente formais”, como pontuação e repetições.

*Com informações da Agência Brasil

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.

Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo