Governo monitora, mas não vê motivo para ‘preocupação adicional’ com o 8 de Janeiro

Segundo Ricardo Cappelli, ministro da Justiça em exercício, haverá reforço na segurança para cerimônia institucional

Foto:Tânia Rêgo/Agência Brasil

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O ministro em exercício da Justiça, Ricardo Cappelli, afirmou nesta quarta-feira 3 não haver uma “preocupação maior” sobre a segurança do evento institucional a marcar um ano dos atos golpistas de 8 de Janeiro.

A cerimônia, marcada para a próxima segunda-feira, contará com a presença do presidente Lula (PT) e dos chefes do Legislativo, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e do Judiciário, Luís Roberto Barroso.

Em entrevista à rádio Eldorado, Cappelli foi questionado sobre o eventual deslocamento de apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) a Brasília, onde ocorrerá o evento.

“A segurança será reforçada, haverá monitoramento. O monitoramento está em curso”, disse o ministro em exercício. “Até o momento, não há nada que gere preocupação maior, adicional. Claro que essas informações de inteligência mudam todo dia, mas até o momento não há nada que gere preocupação.”

Já na próxima terça 9, o Supremo Tribunal Federal promoverá a exposição Após 8 de Janeiro: Reconstrução, memória e democracia, para relembrar os ataques golpistas.

A mostra permanecerá aberta ao público das 13h às 17h, no térreo do edifício-sede do STF. Barroso, presidente da Corte, comandará a abertura da exposição, com a presença de ministros e autoridades.


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