Economia

Governo Lula pede investigação sobre os preços dos combustíveis

A suspeita é que distribuidores e revendedores não repassam ao consumidor as reduções de preços praticadas pelas refinarias

Governo Lula pede investigação sobre os preços dos combustíveis
Governo Lula pede investigação sobre os preços dos combustíveis
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Apoie Siga-nos no

A Advocacia-Geral da União, braço jurídico do governo federal, pediu a abertura de uma investigação sobre os preços dos combustíveis, após detectar indícios de que distribuidores e revendedores não repassam aos consumidores as reduções de preços praticadas pelas refinarias.

A solicitação ocorre após a AGU analisar informações fornecidas pela Secretaria Especial de Análise Governamental, da Casa Civil, e pela Secretaria Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, do Ministério de Minas e Energia.

Há sinais de práticas anticoncorrenciais na formação dos preços de gasolina, óleo diesel e GLP na cadeia de combustíveis.

O documento aponta problemas na formação dos preços especialmente na região Norte, relacionados à Refinaria do Amazonas.

Segundo o Ministério de Minas e Energia, apenas quando houve aumento de preços nas refinarias os distruibores e os revendedores repassaram integralmente o valor reajustado.

Já nos casos em que houve redução de preços, diz a pasta, distribuidores e revendedores diminuiram seus preços em valores inferiores aos cortes praticados pelas refinarias.

O pedido de apuração foi encaminhado ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica, à Polícia Federal, à Secretaria Nacional do Consumidor e à Procuradoria Nacional da União de Patrimônio Público e Probidade, unidade da AGU vinculada à Procuradoria-Geral da União.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo