Política

Governo Lula mandará comitiva ao Rio para discutir medidas de combate ao crime

A reunião ocorrerá nesta quinta-feira 29 e é uma reação à megaoperação deflagrada pela polícia estado

Governo Lula mandará comitiva ao Rio para discutir medidas de combate ao crime
Governo Lula mandará comitiva ao Rio para discutir medidas de combate ao crime
Operação policial no Rio de Janeiro em 28 de outubro de 2025 deixa mais de 60 mortes. Foto: Mauro Pimentel/AFP
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Em meio à repercussão da operação mais letal do Rio de Janeiro, o governo Lula (PT) decidiu nesta terça-feira 28 que enviará uma comitiva de ministros ao estado para uma reunião de emergência com o governador Cláudio Castro (PL). A ação da polícia fluminense foi deflagrada para prender líderes do Comando Vermelho e deixou mais de 64 mortos.

A ideia da comitiva surgiu durante uma reunião de emergência no Palácio do Planalto. O encontro com integrantes da gestão petista ocorreu após Castro afirmar que o governo federal falhou em apoiar a operação desta terça – acusação rejeitada pelo Palácio do Planalto.

A reunião ocorrerá nesta quinta-feira 29. Além do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, o chefe da Casa Civil Rui Costa também deve integrar o grupo ao lado do diretor-executivo da Polícia Federal, William Marcel Murad..

Integrantes da gestão petista e aliados no Congresso avaliam que o momento servirá como instrumento de pressão em favor da PEC da Segurança Pública. A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, chegou a cobrar publicamente deputados e senadores. “Ficou demonstrada a necessidade de que as ações sejam precedidas de operações de Inteligência, inclusive inteligência financeira, para que obtenham sucesso”, disse.

Como mostrou CartaCapital, apesar da megaoperação, o relator do texto, deputado Mendonça Filho (União-PE), projeta apresentar seu relatório somente na primeira semana de dezembro. A proposta do governo Lula visa integrar a atuação das polícias federal, estaduais e municipais, fortalecer o Sistema Único de Segurança Pública e criar mecanismos mais efetivos de combate ao crime organizado. A oposição é contra.

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