O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) excluiu as ações remanescentes da Eletrobras do Programa Nacional de Desestatização.
O decreto, publicado no Diário Oficial da União, desta quinta-feira 17, segue orientação do Conselho do Programa de Parceria e Investimentos, encaminhado para o aval do presidente em julho.
A decisão ocorre na semana em que a empresa passa pela troca de comando e dois dias após um apagão atingir 25 estados e o Distrito Federal.
Aliados do presidente apontaram que as causas da falha no sistema elétrico tem relação com a privatização do sistema de energia brasileiro.
Em julho de 2022, último ano da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a estatal de energia foi privatizada.
Um dia antes, na noite de segunda-feira 14, o presidente da Eletrobras Wilson Ferreira Júnior havia pedido renúncia, segundo um comunicado da empresa ao mercado.
O decreto ainda retira as ações remanescente da Eletrobras do Programa de Parceria de Investimento da Presidência da República.
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login