Economia

Governo Lula exclui as ações remanescentes da Eletrobras do plano de desestatização

Decreto foi publicado no Diário Oficial da União dois dias após um apagão atingir 25 estados e o Distrito Federal

Governo Lula exclui as ações remanescentes da Eletrobras do plano de desestatização
Governo Lula exclui as ações remanescentes da Eletrobras do plano de desestatização
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Apoie Siga-nos no

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) excluiu as ações remanescentes da Eletrobras do Programa Nacional de Desestatização. 

O decreto, publicado no Diário Oficial da União, desta quinta-feira 17, segue orientação do Conselho do Programa de Parceria e Investimentos, encaminhado para o aval do presidente em julho. 

A decisão ocorre na semana em que a empresa passa pela troca de comando e dois dias após um apagão atingir 25 estados e o Distrito Federal. 

Aliados do presidente apontaram que as causas da falha no sistema elétrico tem relação com a privatização do sistema de energia brasileiro. 

Em julho de 2022, último ano da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a estatal de energia foi privatizada. 

Um dia antes, na noite de segunda-feira 14, o presidente da Eletrobras Wilson Ferreira Júnior havia pedido renúncia, segundo um comunicado da empresa ao mercado.

O decreto ainda retira as ações remanescente da Eletrobras do Programa de Parceria de Investimento da Presidência da República. 

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo