O presidente da Fundação Nacional da Saúde (Funasa), Ronaldo Nogueira de Oliveira, foi exonerado de seu cargo nesta quarta-feira 12 após ser investigado pela Polícia Federal em esquemas de desvio de dinheiro no antigo Ministério do Trabalho. A decisão está publicada no Diário Oficial da União como um pedido de demissão.
Chamada de Operação Gaveteiro, a Polícia Federal alega que as investigações começaram após um relatório da Controladoria Geral da União (CGU) apontar que contratos do Ministério do Trabalho eram “subterfúgios” para desviar, ente 2016 e 2018, mais de cinquenta milhões de reais.
Nogueira é ex-ministro do Trabalho e esteve à frente da pasta entre maio de 2016 e os últimos dias de dezembro de 2017, quando pediu demissão para reassumir o mandato como deputado federal pelo Rio Grande do Sul e também concorrer nas eleições de 2018, não tendo sido reeleito.
Além de Nogueira, também estão envolvidos outros antigos servidores do finado ministério – entre eles, um assessor do chefe da Casa Civil Onyx Lorenzoni.
” Os envolvidos responderão pelos crimes de peculato, organização criminosa, fraude à licitação, falsificação de documento particular, corrupção ativa e passiva, com penas que, se somadas, podem chegar a mais de 40 anos de prisão.”, informa a PF em nota.
*Com informações da Agência Brasil
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