O governo do estado de São Paulo não anunciou novas medidas restritivas para o Estado de São Paulo, embora reconheça a “franca aceleração da pandemia” não só no Estado, mas em todo o País. No entanto, ainda há a expectativa do anúncio para a chamada fase roxa, não prevista no do Plano SP, que traria, entre outras medidas, a redução de funcionamento para os serviços considerados essenciais, como postos de gasolina, supermercados e padarias.
Também não poderiam funcionar escolas, igrejas e as partidas de futebol, como as do Campeonato Paulista, teriam que parar.
A medida segue sendo discutida pelo Centro de Contingência do Coronavírus, do qual fazem parte 20 especialistas e membros do governo, mas ainda não há um consenso sobre o decreto da nova fase.
Na terça-feira 9, pelo menos 19 hospitais do estado atingiram a sua capacidade máxima de ocupação. Outros seis se encontravam com lotação acima de 95%. Nesta quarta-feira, o estado anunciou a criação de novos 337 leitos, sendo 167 para UTI e 171 para enfermaria.
De acordo com o governo, o Estado tem taxa de ocupação de 82% e a Grande São Paulo de 82,8%. Há 8972 pacientes internados em UTIs, e 11.342 em enfermarias.
O estado segue em fase vermelha, mais restritiva do Plano São Paulo, até o dia 19 de março, conforme anunciado pelo governador João Doria. A fase limita o funcionamento a atividades consideradas essenciais, tais como farmácias, mercados, padarias, açougues. As escolas e os templos religiosos, não previstos inicialmente na fase, foram autorizados a funcionar pelo governo.
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