Política

Governo de SP não endurece restrições, mas fala em ‘franca aceleração da pandemia’

Na terça-feira 9, pelo menos 19 hospitais do estado chegaram ao limite de ocupação; ainda há expectativas em relação à ‘fase roxa’

Governo de SP não endurece restrições, mas fala em ‘franca aceleração da pandemia’
Governo de SP não endurece restrições, mas fala em ‘franca aceleração da pandemia’
O governador João Doria (PSDB). Foto: GOVSP
Apoie Siga-nos no

O governo do estado de São Paulo não anunciou novas medidas restritivas para o Estado de São Paulo, embora reconheça  a “franca aceleração da pandemia” não só no Estado, mas em todo o País. No entanto, ainda há a expectativa do anúncio para a chamada fase roxa, não prevista no do Plano SP, que traria, entre outras medidas, a redução de funcionamento para os serviços considerados essenciais, como postos de gasolina, supermercados e padarias.

Também não poderiam funcionar escolas, igrejas e as partidas de futebol, como as do Campeonato Paulista, teriam que parar.

A medida segue sendo discutida pelo Centro de Contingência do Coronavírus, do qual fazem parte 20 especialistas e membros do governo, mas ainda não há um consenso sobre o decreto da nova fase.

Na terça-feira 9, pelo menos 19 hospitais do estado atingiram a sua capacidade máxima de ocupação. Outros seis se encontravam com lotação acima de 95%. Nesta quarta-feira, o estado anunciou a criação de novos 337 leitos, sendo 167 para UTI e 171 para enfermaria.

De acordo com o governo, o Estado tem taxa de ocupação de 82% e a Grande São Paulo de 82,8%. Há 8972 pacientes internados em UTIs, e 11.342 em enfermarias.

O estado segue em fase vermelha, mais restritiva do Plano São Paulo, até o dia 19 de março, conforme anunciado pelo governador João Doria. A fase limita o funcionamento a atividades consideradas essenciais, tais como farmácias, mercados, padarias, açougues. As escolas e os templos religiosos, não previstos inicialmente na fase, foram autorizados a funcionar pelo governo.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo