Política

Ministério da Saúde confirma que comprará mais 54 milhões de doses da Coronavac

Instituto Butantan considerava exportar vacinas caso o governo federal não se manifestasse a favor da aquisição do novo lote

Ministério da Saúde confirma que comprará mais 54 milhões de doses da Coronavac
Ministério da Saúde confirma que comprará mais 54 milhões de doses da Coronavac
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB). Foto: GOVSP
Apoie Siga-nos no

O Ministério da Saúde confirmou nesta sexta-feira 29 a compra de 54 milhões de doses da Coronavac, vacina contra a Covid-19 produzida pelo Instituto Butantan com o laboratório chinês Sinovac.

 

Segundo o secretário-executivo do ministério, Élcio Franco, a pasta exercerá sua “opção de contratação das 54 milhões adicionais da fundação Butantan, de forma a totalizar 100 milhões de doses para imunização da população brasileira”.

Mais cedo nesta sexta, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, já havia antecipado a decisão do governo federal de adquirir o novo lote do imunizante.

“Com relação à contratação adicional das 54 milhões de doses, hoje, alguns minutos atrás, eu recebi uma comunicação da pessoa responsável pelo departamento de logística do Ministério da Saúde, avisando que o contrato será assinado na terça-feira da próxima semana”, disse Covas. “É uma notícia que todos nós estamos aguardando, e esperamos que se concretize na próxima terça-feira”.

Na quarta-feira 27, o diretor do Butantan havia dito que o contrato da instituição com o Ministério da Saúde só previa 46 milhões de doses da Coronavac, e outras 54 milhões que seriam produzidas não haviam sido acrescidas ao acordo.

Como, até então, o governo federal não havia manifestado interesse nas doses, o instituto cogitava vendê-las ao exterior ou distribui-las a outros estados.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo