Governo Bolsonaro é ruim ou péssimo para quase 1/3 dos brasileiros

Pesquisa Datafolha aponta a pior avaliação da história para um presidente no início de seu 1º mandato

Bolsonaro (foto: Agência Senado)

Apoie Siga-nos no

Pesquisa Datafolha divulgada neste domingo 7 mostra que a crise do governo Bolsonaro, com falta de articulação, poucos atos concretos e comunicação desastrosa, respinga diretamente na percepção popular. Para 30% dos entrevistados, a gestão é ruim ou péssima. É a pior avaliação para um presidente no início de um primeiro mandato.

Para comparar a atuação de Bolsonaro, que completará cem dias no poder na quarta-feira 10, com a de seus antecessores na largada de seus mandatos: Dilma tinha apenas 7% de reprovação, Lula estava em 10%, Fernando Henrique Cardoso contabilizava 16% e o caçador de marajás Fernando Collor era rejeitado por 19% em 1990.

 

A pesquisa aponta ainda que o governo é ótimo ou bom para 32% dos brasileiros e regular para 33%. Foram ouvidas 2086 pessoas em 130 cidades, entre os dias 2 e 3 de abril.


Um vice no retrovisor

Enquanto Bolsonaro segue em queda livre, o vice Hamilton Mourão vive sua rotina de contrapontos, atuando como um figura de voz mais equilibrada diante das loucuras proferidas pelo presidente – e seus filhos, e alguns de seus ministros – ao vivo ou pelas redes sociais.

O resultado: Mourão tem rejeição de 18% (avaliação de ruim ou péssimo) segundo a pesquisa. Ele é ótimo/bom para 32% dos ouvidos e regular para ouros 32%, Há ainda 18% que não souberam responder. Um dado singular é que, do total de brasileiros abordados pelo Datafolha, 59% não sabiam quem era o vice-presidente.

Leia também

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.