Política

Governo adia para próxima semana anúncio sobre o corte de gastos

Expectativa era que o pacote de medidas que busca equilibrar as contas públicas seria anunciado ainda esta semana

Governo adia para próxima semana anúncio sobre o corte de gastos
Governo adia para próxima semana anúncio sobre o corte de gastos
O presidente Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
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O governo Lula (PT) decidiu deixar para semana que vem o esperado anúncio de um corte de gastos. Após mais uma reunião sobre o pacote de medidas que busca equilibrar as contas públicas ser realizada nesta sexta-feira 8, a semana termina sem anúncios.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, chegou a dizer que o presidente definiria os detalhes sobre o pacote em uma reunião na quinta-feira.

Além de Lula e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), participam do encontro desta sexta, no Palácio do Planalto, os seguintes ministros:

  •  Fernando Haddad (Fazenda);
  • Rui Costa (Casa Civil);
  • Camilo Santana (Educação);
  •  Luiz Marinho (Trabalho);
  • Nísia Trindade (Saúde);
  • Simone Tebet (Planejamento);
  • Esther Dweck (Gestão e Inovação);
  • Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social); e
  • Jorge Messias (Advocacia-Geral da União).

A pressão do ‘mercado’ para que o pacote de corte de gastos comprometa programas sociais tem sido alvo de críticas de Lula. Em entrevista à RedeTV!, o presidente disse não ser aceitável que a população mais pobre seja sempre penalizada na hora de promover ajustes nos gastos. “Não podemos jogar, toda vez que tem que cortar alguma coisa, em cima do ombro das pessoas mais necessitadas”.

O líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), classificou como “inadmissível” a pressão para que o pacote de corte de gastos retire direitos da população. “O governo, no seu tempo, fará as correções e mudanças necessárias nos programas em execução, sem comprometer seu compromisso com o Estado de Bem-Estar Social”, escreveu, nas redes sociais.

Na mensagem, o líder governista ainda reforçou que a maioria do País escolheu Lula há dois anos “para promover as mudanças que considera necessárias”.

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