Política
Governador de MT diz que Eduardo Bolsonaro é ‘louco’ e ‘fala merda’ nos EUA
Em resposta a novos ataques contra Tarcísio de Freitas, Mauro Mendes afirmou que o deputado está ‘longe da realidade’
O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), chamou Eduardo Bolsonaro (PL-SP) de “louco” após os novos ataques do deputado federal ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), cotado para representar a direita na corrida pela Presidência em 2026.
“Está lá nos Estados Unidos, longe da realidade. Fez uma lambança gigante quando defendeu o tarifaço do Trump”, afirmou Mendes nesta sexta-feira 7, ao ser questionado por jornalistas. “Foi um grande equívoco que ele cometeu, e está cometendo outro. Ele está perdendo tempo de ficar calado, está falando merda lá dos Estados Unidos”.
Eduardo retomou a artilharia contra Tarcísio na quarta-feira 5. Em vídeo publicado no Youtube, declarou que o governador paulista seria o “candidato do sistema” e que uma eventual vitória dele na disputa pelo Palácio do Planalto não representaria um triunfo da direita, mas agradaria o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.
“É o cara que o Moraes quer, que gostaria que fosse eleito, porque ele ainda viria com apoio de Jair Bolsonaro. O meu pai foi posto numa prisão domiciliar, com tornozeleira, esculachado e sem rede social por conta deste projeto”, alegou Eduardo.
Tarcísio é considerado por parcela expressiva do Centrão o postulante mais competitivo para enfrentar o presidente Lula (PT) no ano que vem. A candidatura, no entanto, depende da benção do ex-presidente.
Os governadores do Paraná, Ratinho Jr. (PSD), e de Goiás, Ronaldo Caiado (União), também são cotados como presidenciáveis da direita, mas não empolgam o entorno de Jair Bolsonaro.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.



