CartaExpressa

Gonçalves Dias nega omissão em 8 de janeiro e diz que depoimento é “grande oportunidade”

O depoimento, que durou mais de cinco horas, foi determinado pelo Ministro Alexandre de Moraes após novas imagens dos atos golpistas

Gonçalves Dias nega omissão em 8 de janeiro e diz que depoimento é “grande oportunidade”
Gonçalves Dias nega omissão em 8 de janeiro e diz que depoimento é “grande oportunidade”
O ex-ministro do GSI, general Gonçalves Dias. Foto: José Cruz/Agência Brasil
Apoie Siga-nos no

O general da reserva e ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Marcos Edson Gonçalves Dias, declarou nesta sexta-feira 21 que o depoimento prestado à Polícia Federal foi “uma grande oportunidade de esclarecer os fatos” e que confia na investigação conduzida pelo Supremo Tribunal Federal.

O depoimento, que ocorreu nesta manhã e durou mais de cinco horas, foi determinado pelo Ministro Alexandre de Moraes, após a CNN divulgar ao público imagens de dentro do Palácio do Planalto que mostram o então ministro circulando no prédio após a entradas de manifestantes no dia 8 de janeiro.

“O comparecimento na sede da Polícia Federal é, para mim, uma grande oportunidade de esclarecer os fatos que têm sido explorados na imprensa. Confio na investigação e na Justiça, que apontarão que eu não tenho qualquer responsabilidade seja omissiva ou comissiva nos fatos do dia 8 de janeiro”, disse o ex-ministro ao Globo.

O general da reserva pediu demissão na quarta-feira 19, após sofrer dura pressão da mídia que passou a questionar as escolhas do governo Lula para a composição dos ministérios.

“Tenho 44 anos de profissão no Exército Brasileiro, sempre pautei minha vida em cima dos valores éticos e morais. O maior presente que dou a mim até hoje é a honra”, declarou Gonçalves após a demissão.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo