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Gilmar Mendes em Lisboa: ‘Que nunca mais voltemos a ser um pária internacional’

O ministro do STF mencionou investigações contra atos antidemocráticos e disse torcer para chegar ao ‘topo da pirâmide’

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal. Foto: Victor Carvalho/Lide
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O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, mencionou as investigações sobre os atos antidemocráticos como uma “tarefa premente” para o resgate da democracia no Brasil. A declaração foi dada durante evento com empresários em Lisboa, o Grupo de Líderes Empresariais Lide, nesta sexta-feira 3.

Diante de demais autoridades brasileiras, Mendes afirmou que espera que as apurações cheguem ao “topo da pirâmide” das organizações antidemocráticas.

“Essa tarefa é premente para readquirirmos uma boa qualidade democrática, um fortalecimento institucional, e para que nunca mais voltemos a ser um pária internacional, objetivo expressamente vocalizado por certo expoente de uma certa doutrina”, declarou. Dizia-se que era bom para o Brasil ser um pária internacional. Mas, apesar de o dano ser grande, o seu conserto é possível”.

Mendes também criticou de forma ferrenha as forças políticas que deram sustentação aos ataques golpistas de 8 de janeiro, às quais o ministro deu o nome de “vivandeiras adestradas na cartilha de um fanatismo político ignóbil”.

“Havia também um grupo situado no topo de uma estrutura que exercia a posição de poder diante de zumbis consumidores de desinformação. Isto é um grave problema para a democracia atual. Esperamos que as investigações em curso entre nós identifiquem quem ocupava o topo dessa pirâmide. E evidenciem que espécie de lucro auferiam, sejam ganhos políticos ou econômicos”, afirmou.

O Lide foi fundado pelo ex-governador João Doria (PSDB).

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