Política

‘Fundadores do PSDB foram perseguidos pela ditadura’, diz dirigente tucano a deputados pró-anistia

José Aníbal afirmou ter a expectativa de que cinco parlamentares da legenda retirem suas assinaturas favoráveis à urgência do projeto

‘Fundadores do PSDB foram perseguidos pela ditadura’, diz dirigente tucano a deputados pró-anistia
‘Fundadores do PSDB foram perseguidos pela ditadura’, diz dirigente tucano a deputados pró-anistia
Reação policial aos ataques de 8 de Janeiro de 2023. Foto: Ton Molina/AFP
Apoie Siga-nos no

O ex-senador José Aníbal, presidente do diretório do PSDB na cidade de São Paulo, criticou o fato de cinco deputados federais tucanos terem assinado o requerimento de urgência do projeto de lei que anistia os golpistas envolvidos nos atos de 8 de Janeiro de 2023.

Aníbal afirmou, em publicação nas redes sociais, ter a expectativa de que os parlamentares retirem suas assinaturas.

“Os fundadores do PSDB foram perseguidos e cassados pela ditadura”, escreveu. “Para nós, democracia é um valor absoluto. No dizer de Ulisses Guimarães, traidor da Constituição é traidor da pátria! Não à anistia aos golpistas!”

Cinco dos 13 deputados do PSDB endossaram a urgência: Geovania de Sá (SC), Daniel Trzeciak (RS), Beto Pereira (MS), Lucas Redecker (RS) e Beto Richa (PR).

O PL protocolou o requerimento na segunda-feira 14, com 262 assinaturas válidas. Se a Câmara aprovar a urgência, a matéria tramitará com mais velocidade: chegará diretamente ao plenário, sem ter de passar pelas comissões temáticas. Seria uma vitória do bolsonarismo, mas cabe ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), decidir se pautará o requerimento.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo