Política
Funcionários do INSS entram em greve por reivindicação salarial
Atualmente, 19 mil servidores trabalham na Previdência


Os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ligados ao Sindicato dos Trabalhadores do Seguro Social e Previdência Social do Estado de São Paulo (SINSSP) iniciaram, nesta quarta-feira 10, uma greve a nível nacional.
A paralisação ocorre por falta conforme o governo federal sobre reajustes salariais. Mesmo com diversas rodadas de negociação, não houve acordo entre os trabalhadores e a gestão federal.
A notificação foi enviada ao governo na última segunda-feira, 8 de julho.
Com a greve, podem ser afetados os serviços de análise da concessão de benefícios como aposentadoria, pensões, Benefício de Prestação Continuada (BPC), atendimento presencial (exceto perícia médica e análise de recursos e revisões de pensões e aposentadorias).
De acordo com o SINSSP, ficou aprovada a instalação do comando de greve, com a primeira reunião marcada para sexta-feira 12, para analisar os rumos do movimento.
O INSS tem 19 mil trabalhadores em seus quadros, a maior parte formada por técnicos, responsáveis pela maioria de serviços prestados pela instituição.
Por meio de nota, o INSS informou que estudará as medidas de contingenciamento para que os assegurados não sejam afetados pela greve. Até o momento, segundo balanço feito pelo órgão, “não houve impacto no sistema e no atendimento do INSS”.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.
Leia também

Servidores ambientais acatam ordem pelo fim da greve, mas criticam o governo e a decisão do STJ
Por Ana Luiza Basilio
Em meio a greve na educação, Lula anuncia R$ 779 milhões para instituições federais do Ceará
Por CartaCapital