Política
Fuad Noman, prefeito de BH, pede novo afastamento temporário do cargo para tratamento médico
Essa é a sexta licença consecutiva solicitada pelo político, que seguirá internado na capital mineira
O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD-MG), pediu um novo afastamento temporário do cargo para tratamento médico. O político está internado desde o dia 3 de janeiro para tratar um quadro de insuficiência respiratória. Essa é a sexta licença médica solicitada pelo político em 2025.
O pedido adiciona mais quinze dias de afastamento do trabalho, enquanto o prefeito seguirá internado no Hospital Mater Dei. Ele passará por uma série de exames ao longo da semana, informa o mais recente boletim médico.
O documento assinado pelos médicos responsáveis pelo tratamento do mineiro informa, ainda, que ele está em processo de retirada da ventilação mecânica e que mantém fisioterapias para reabilitação total. Não há previsão de alta.
Noman foi levado ao hospital no início do ano com crise respiratória. Nesse período, ele chegou a ser internado na UTI, mas retornou ao quarto dias depois. O quadro, nos últimos dias, evoluiu positivamente, conforme sinalizou um boletim médico no dia 10 de março.
Esta é a quarta vez que o prefeito de BH precisa ser internado desde que foi reeleito, em outubro do ano passado. Nas ocasiões anteriores, Noman – que tomou posse virtualmente para cumprir o segundo mandato em 1° de janeiro – havia sido hospitalizado para tratar quadros de neuropatia periférica, pneumonia e sinusite, diarreia e sangramento intestinal.
No ano passado, ainda em campanha, Noman anunciou ter passado por quimioterapia para tratar um câncer no sangue. Na reta final da eleição, informou ter tido remissão total.
Durante a licença médica de Noman, quem comanda a cidade é o vice-prefeito Álvaro Damião (União Brasil).
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.
Leia também
Nem centrão, nem Bolsonaro: o verdadeiro vencedor das eleições é um bilionário
Por Daniel Camargos
Internado desde janeiro, Fuad Noman prorroga licença médica pela quinta vez
Por CartaCapital