Política

Fruet surpreende e disputará 2º turno com Ratinho Jr.

O prefeito Luciano Ducci (PSB), apoiado pelo governador tucano Beto Richa, acaba a campanha na humilhante 3ª colocação

Fruet e a ministra-chefe da Casa Civil, a petista Gleisi Hoffmann, durante caminhada. Foto: Divulgação / PT
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O candidato Gustavo Fruet (PDT), o ex-opositor do governo Lula hoje apoiado pelo Planalto, surpreendeu na reta final em Curitiba e conseguiu uma vaga para o segundo turno da eleição. Mesmo sem conseguir unir o engajamento da base petista, Fruet, que figurava na terceira colocação da disputa, ultrapassou o prefeito Luciano Ducci (PSB) e desafia o até agora favorito Ratinho Júnior (PSC), que chegou à frente com 34,08%. Fruet recebeu 27,23% dos votos válidos e Ducci, com 26,77%.

Às vésperas da eleição, poucos esperavam este desempenho de Fruet. Ele havia sido desprezado pelo comando tucano no estado, chefiado pelo governador Beto Richa, que decidiu apoiar o atual prefeito.

Fora do PSDB desde julho de 2011, Fruet migrou para o PDT, partido da base aliada, e logo foi lançado a uma aliança insólita que poucos, tanto no PT como no PSDB, pareciam dispostos a engolir. Tinha a seu lado a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, nome forte do governo Dilma. Ainda assim a tarefa não parecia fácil. Estava ainda fresca na memória a atuação do ex-deputado como sub-relator da CPI dos Correios, quando ganhou fama ao se tornar um dos mais ferrenhos críticos do PT durante a crise do “mensalão”.

Ao longo da campanha, uma reportagem do jornal Gazeta do Povo, o mais importante do Paraná, chegou a mostrar que apenas 20% dos eleitores que identificam o PT como partido preferido iriam votar no ex-tucano.

No início da campanha, Fruet chegou a estar empatado com Ratinho Júnior, que logo deslanchou. Ducci vinha em queda desde agosto, mas ainda apostava na máquina e no apoio do governador tucano.

Enquanto isso, Ratinho Júnior vendia a sua candidatura como alternativa, muitas vezes se colocando acima da rivalidade entre PT e PSDB, como fez no debate da quinta-feira 4. Com um discurso sobre valores familiares, o candidato do PSC cresceu também graças ao apoio de um eleitor conservador, de forma parecida com a que Celso Russomano (PRB) fez em São Paulo. Ratinho Júnior é filho do apresentador Carlos Massa (o Ratinho, do SBT) e tem no pai, um dos principais empresários do setor midiático do País, o principal apoiador. Na campanha, o apresentador ressalta, entre as qualidades do filho, a habilidade para administrar os negócios da família.

É este discurso, agora com o mesmo tempo de tevê do adversário, que será confrontado com o neoaliado petista. Em compensação, Fruet terá 20 dias para ganhar a confiança de parte do eleitorado que ainda rejeita o seu nome.

Confira os vereadores mais votados de Curitiba:

1) Cristiano Santos (PV) 14819


2) Prof. Galdino (PSDB) 13983


3) Valdemir (PRB) 12725


4) Serginho do Posto (PSDB) 12303


5) Felipe Braga Cortes (PSDB) 10045


6) Toninho da Farmácia (PP) 9966


7) Dona Lourdes (PSB) 9924


8) Jairo Marcelino (PSD) 9592


9) Beto Moraes (PSDB) 9326


10) Prof. Josete (PT) 9208

O candidato Gustavo Fruet (PDT), o ex-opositor do governo Lula hoje apoiado pelo Planalto, surpreendeu na reta final em Curitiba e conseguiu uma vaga para o segundo turno da eleição. Mesmo sem conseguir unir o engajamento da base petista, Fruet, que figurava na terceira colocação da disputa, ultrapassou o prefeito Luciano Ducci (PSB) e desafia o até agora favorito Ratinho Júnior (PSC), que chegou à frente com 34,08%. Fruet recebeu 27,23% dos votos válidos e Ducci, com 26,77%.

Às vésperas da eleição, poucos esperavam este desempenho de Fruet. Ele havia sido desprezado pelo comando tucano no estado, chefiado pelo governador Beto Richa, que decidiu apoiar o atual prefeito.

Fora do PSDB desde julho de 2011, Fruet migrou para o PDT, partido da base aliada, e logo foi lançado a uma aliança insólita que poucos, tanto no PT como no PSDB, pareciam dispostos a engolir. Tinha a seu lado a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, nome forte do governo Dilma. Ainda assim a tarefa não parecia fácil. Estava ainda fresca na memória a atuação do ex-deputado como sub-relator da CPI dos Correios, quando ganhou fama ao se tornar um dos mais ferrenhos críticos do PT durante a crise do “mensalão”.

Ao longo da campanha, uma reportagem do jornal Gazeta do Povo, o mais importante do Paraná, chegou a mostrar que apenas 20% dos eleitores que identificam o PT como partido preferido iriam votar no ex-tucano.

No início da campanha, Fruet chegou a estar empatado com Ratinho Júnior, que logo deslanchou. Ducci vinha em queda desde agosto, mas ainda apostava na máquina e no apoio do governador tucano.

Enquanto isso, Ratinho Júnior vendia a sua candidatura como alternativa, muitas vezes se colocando acima da rivalidade entre PT e PSDB, como fez no debate da quinta-feira 4. Com um discurso sobre valores familiares, o candidato do PSC cresceu também graças ao apoio de um eleitor conservador, de forma parecida com a que Celso Russomano (PRB) fez em São Paulo. Ratinho Júnior é filho do apresentador Carlos Massa (o Ratinho, do SBT) e tem no pai, um dos principais empresários do setor midiático do País, o principal apoiador. Na campanha, o apresentador ressalta, entre as qualidades do filho, a habilidade para administrar os negócios da família.

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