Forças Armadas não embarcaram no canto demoníaco do golpismo, diz Flávio Dino

Ministro da Justiça enalteceu militares por não aderirem às mobilizações favoráveis a uma ruptura democrática

O ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), estará presente na abertura da conferência municipal de direitos humanos em Niterói. Foto: Reprodução/TV Brasil

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O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), elogiou a atuação das Forças Armadas por não terem aderido às mobilizações por um golpe de Estado organizada por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A declaração ocorreu durante reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PL) com governadores, um dia após manifestantes de extrema-direita realizarem ataques terroristas aos prédios dos Três Poderes, no Distrito Federal.

“Quero agradecer pelo papel institucional das Forças Armadas brasileiras, que ouviram, durante meses, o canto demoníaco do golpismo e nele não embarcaram”, afirmou.

Dino relatou também que Lula se encontrou com os comandantes militares e mencionou espírito de “união nacional”. Além disso, segundo ele, o advogado-geral da União, Jorge Messias, constituiu um grupo para que ações de indenização por danos materiais e morais sejam adotadas.

O ministro defendeu a responsabilização administrativa dos envolvidos e o restabelecimento da “cadeia de ações e omissões” associada ao episódio. De acordo com ele, cerca de 1,5 mil pessoas foram presas ou detidas.

Presente na reunião, a governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão (PP), defendeu o governador afastado Ibaneis Rocha (MDB) e disse que ele recebeu “informações equivocadas” durante a crise. Ela disse, ainda, estar atuando em conjunto com o governo federal para tomar providências em relação ao caso.


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