Política

Forças Armadas: entenda para onde vão os R$ 53 bilhões do Novo PAC em projetos da Defesa

O programa contempla iniciativas para Exército, Marinha, Aeronáutica e Estado-Maior

O presidente Lula no lançamento do Novo PAC. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
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O Novo PAC, lançado nesta sexta-feira 11 pelo presidente Lula, prevê o investimento de 52,8 bilhões de reais na Defesa. Entre os objetivos principais estão equipar as Forças Armadas com novas tecnologias e ampliar a capacidade de monitoramento das fronteiras.

A ideia inicial é investir 27,8 bilhões de reais nos próximos três anos e 25 bilhões após 2026.

Conforme o cronograma atualizado até esta sexta, os 52,8 bilhões de reais devem se dividir da seguinte forma:

  • 20,6 bilhões para pesquisa, desenvolvimento e aquisição de equipamentos de grande porte da Marinha;
  • 17,4 bilhões para pesquisa, desenvolvimento e aquisição de equipamentos de grande porte da Aeronáutica;
  • 12,4 bilhões para pesquisa, desenvolvimento e aquisição de equipamentos de grande porte do Exército;
  • 2,4 bilhões para pesquisa, desenvolvimento e aquisição de equipamentos de grande porte do Estado-Maior.

​Entre os projetos a serem financiados via PAC na Aeronáutica estão a aquisição e a produção de 34 caças Gripen, a compra de nove aeronaves cargueiro e a conversão de duas aeronaves A330.

Na Marinha, a ideia é impulsionar a construção de um submarino nuclear (além de um estaleiro, da base naval e do combustível para ele), a produção de 11 navios-patrulha e a construção de três submarinos diesel elétricos.

Já o Exército projeta a compra de 714 viaturas blindadas; pesquisa, desenvolvimento e implantação de uma unidade de mísseis táticos de cruzeiro de longo alcance; modernização de seis helicópteros Pantera; compra de dez helicópteros de emprego geral e nove veículos aéreos não tripulados; e implantação e integração dos meios destinados ao controle das fronteiras terrestres.

O PAC também deve investir na compra de 32 helicópteros para o Estado-Maior.

Em diferentes ocasiões nos primeiros meses do governo Lula, o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, pediu mais investimentos nas Forças Armadas. Em maio, por exemplo, ao participar de uma audiência no Senado, ele defendeu uma prioridade aos programas nuclear, cibernético e espacial. Também anunciou que o governo enviaria ao Congresso uma proposta para aumentar o orçamento militar, atrelando-o ao Produto Interno Bruto.

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