Política

Bolsonaro deixa UTI e vai ao Twitter reclamar de jornalistas

Por ordem médica, visitas continuam restritas, mas Bolsonaro não apresenta dor ou febre

Bolsonaro deixa UTI e vai ao Twitter reclamar de jornalistas
Bolsonaro deixa UTI e vai ao Twitter reclamar de jornalistas
Foto: EBC
Apoie Siga-nos no

Após 16 dias internado no Hospital Albert Einstein, na manhã desta segunda 11, o presidente Jair Bolsonaro deixou a Unidade de Terapia Semi-Intensiva e foi para um apartamento do hospital. Durante a tarde, ele retomou a rotina de comentários no Twitter.

Por ordem médica, as visitas a Bolsonaro continuam restritas, mas o boletim médico liberado nesta manhã relata que o presidente “não apresenta dor, febre e segue com melhora do quadro pulmonar”. Foi introduzida uma ‘dieta leve’, suspendido o consumo de nutrientes por via endovenosa e mantido o suplemento nutricional. Ainda estão sendo mantidas as medidas de prevenção contra trombose venosa, a realização de exercícios respiratórios, de fortalecimento muscular e de períodos de caminhada fora do quarto.

No início do dia, o presidente chegou a publicar em sua conta do Twitter uma fotografia ao fazer sua barba:

Na parte da tarde, ao retornar para a rede social, realizou críticas a trabalhos jornalísticos, e simultaneamente, lamentou a morte de Boechat e do piloto que conduzia o helicóptero que sofreu o acidente. Mais tarde, participou por ligação telefônica do programa Brasil Urgente, da TV Bandeirantes, conduzido pelo jornalista José Luiz Datena.

O presidente afirmou ter amizade jornalística de mais de 30 anos com Ricardo Boechat

Bolsonaro afirma ter tido, ao longo dos anos, contradições com o jornalista, mas que “na maioria da vezes, o elogiava”. Ele também citou que apelidou Boechat de “jacaré”, por ser bastante falador. O presidente acamado elogiou o jornalista ao dizer que ele “falava o que interessava a nação de forma bastante isenta” e que essa característica é que teria marcado sua carreira jornalística.

Horas antes, no entanto, Bolsonaro havia retuitado uma publicação de nota de esclarecimento do seu Gabinete de Segurança Institucional (GSI) que desmentiria reportagem do jornal O Estado de S. Paulo intitulada “O Planalto vê Igreja Católica como potencial opositora”. Pouco depois, disse ser “canalhice” uma reportagem da revista Veja.

ENTENDA MAIS SOBRE: , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.

O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.

Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.

Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo