Política

Flávio Dino decreta que leitos de hospitais privados sejam usados pelo SUS

A decisão do governador do Maranhão foi uma recomendação do CNJ para evitar um colapso na saúde pública do Brasil

O Governador do Maranhão, Flávio Dino. Foto: Lula Marques/Agência PT
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O governador do Maranhão. Flávio Dino (PDdoB), anunciou na manhã deste domingo 10 que vai publicar um decreto de requisição administrativa de leitos de hospitais privados em São Luís, capital do estado, e em Imperatriz. “Coronavírus deve ser a prioridade de todos, já que infelizmente temos milhares de pessoas doentes no Brasil”, justificou.

De acordo com o ministério da Saúde, o estado tem 6.765 casos e 355 mortes por covid-19. Desde do último dia 05 a Justiça decretou lockdown (isolamento total) de algumas cidades do estado.  Dino aderiu à determinação e estendeu por um prazo de 10 dias.

A decisão do governador é também uma recomendação feita neste sábado 09 pelo Conselho Nacional de Justiça. Em documento divulgado pela revista EXAME, os magistrados recomendam que Unidades de Tratamento Intensivos (UTIs) privadas sejam usadas contra a covid-19 para desafogar os sistemas públicos de saúde, hoje à beira do colapso.

“O cenário levantado indica que em determinados Estados há escassez de leitos de UTI e de equipamentos em Saúde tanto no setor público quanto no setor privado e em outros Estados há escassez no setor público com ociosidade de leitos e equipamentos no setor privado”, diz o documento.

A recomendação do CNJ é para que seja criado um gabinete específico de crise formado pelos órgãos de controle da Administração Pública “Quando, e se, os recursos existentes estiverem esgotados, devem ser mobilizados recursos novos, tais como: estruturas hospitalares temporárias, abertura de novas estruturas dentro de hospitais existentes e novos hospitais. A preferência neste momento deve se dar pela requisição/contratação de leitos não SUS pela rapidez e pela economicidade dessa ação em relação à construção de hospitais de campanha, mantendo-se, é claro, a utilização das estruturas já criadas”, diz o conselho.

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