Política

Fim da janela partidária confirma encolhimento nacional do PSDB

Partido ficou sem vereadores em 12 das 26 capitais

Foto: Reprodução/Redes Sociais
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Com o fim da janela partidária, na última sexta-feira 5, o PSDB ficou sem vereadores em 12 das 26 capitais brasileiras. O levantamento que retrata o significativo encolhimento da legenda é do jornal O Globo.

Segundo a publicação, a representação que os tucanos tinham em São Paulo e Minas Gerais, os dois maiores colégios eleitorais do País, foi extinta nesta sexta.

Na capital paulista, o PSDB tinha oito vereadores. Sete confirmaram a desfiliação na última semana. A única exceção é Carlos Bezerra Júnior, que estava na Secretaria Municipal de Assistência Social e pediu exoneração da pasta para retomar o mandato e concorrer a reeleição. Ele ficou no PSDB, mas deve se desfiliar nos próximos dias, assim que retomar formalmente o mandato. Ele é aliado de primeira ordem de Ricardo Nunes (MDB) e não deve contrariar o ex-chefe.

Em Belo Horizonte, onde o PSDB tinha apenas um vereador, a legenda também zerou o seu quadro representativo. Henrique Braga é agora quadro do MDB.

As outras capitais em que o PSDB perdeu vereadores e ficou com zero cadeiras são:

  • São Luiz (MA);
  • João Pessoa (PB);
  • Recife (PE);
  • e Florianópolis (SC).

Nas cidades do Rio de Janeiro (RJ), Maceió (AL), Vitória (ES), Curitiba (PR), Boa Vista (RR) e Aracaju (SE), o partido já não tinha vereadores e não conseguiu, nessa janela, atrair novas filiações.

A legenda encolheu, ainda, em Rio Branco (AC), Fortaleza (CE), Belém (PA), Teresina (PI) e Natal (RN). Nessas capitais, porém, o PSDB manteve ao menos 1 vereador.

Cuiabá (MT) e Campo Grande (MS) são as duas únicas capitais na contramão nessa janela partidária e atraíram 4 e 5 novos vereadores, respectivamente. As duas cidades têm agora sete tucanos cada.

A situação partidária se manteve a mesma em Salvador (BA), Macapá (AM), Manaus (AM), Goiânia (GO), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO) e Palmas (TO). Nessas capitais, o partido manteve seus quadros e, portanto, o mesmo número de cadeiras que já tinha conquistado na última eleição.

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