Política

Filho de Randolfe Rodrigues fala em ataque político após ser detido acusado de desacato policial

O empresário Gabriel Marti Cruz Rodrigues nega a versão dos policiais e relata ter sofrido ameaças e agressões durante a sua condução à delegacia

Créditos: Reproduçãp
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O filho do senador Randolfe Rodrigues (sem partido) se pronunciou em um vídeo sobre o episódio em que foi detido, no Amapá, acusado de suposto desacato a policiais militares. O caso aconteceu na madrugada do sábado 7.

Na gravação, Gabriel Marti Cruz Rodrigues afirmou que policiais chegaram à boate do qual é sócio por volta das 2h30 da manhã – a Quebrada Lounge’, que fica no interior do Parque de Exposições da Fazendinha – exigindo o imediato cancelamento de um evento que acontecia no local. Ele relatou que questionou o porquê da medida visto que o estabelecimento possui alvará de funcionamento até as 4h da madrugada.

Gabriel disse ainda que, inicialmente, 10 policiais chegaram ao local, e que a corporação estava sob o comando da Major Eneida, subcomandante do policiamento da Expofeira. No momento da detenção, afirma ter sido conduzido por cerca de 30 militares já presentes no estabelecimento.

“Existe uma delegacia dentro da Expofeira, não me levaram para ela, me levaram para outra que fica a cerca de 16 km de lá. E eu entendi no caminho, apertaram a minha algema, usaram palavras absurdas dirigidas a mim, à minha família, a meu pai, de conteúdo homofóbico. A major segurava na arma e dizia que era aquilo ali que eu merecia, que eu tinha que respeitar quem tinha aquilo ali, que era a arma. Foi um dos momentos que eu tive mais medo na minha vida”, relatou.

“O que ficou claro pra mim ontem, especificamente, é que eles não foram lá para falar com mais um empresário, para fiscalizar um empresário dentre tantos outros que têm na feira. Eles foram lá para falar com o filho do senador, e pra usar isso para me ferir pessoalmente, e pra atacar politicamente ao meu pai“, completou.

Gabriel registrou um boletim de ocorrência sobre o caso, onde relata ter sofrido ameaças e agressões e acusa os militares de utilizarem uso desproporcional da força ao detê-lo. Ele nega ter resistido à prisão, versão sustentada pelos policiais que estiveram na ocorrência, e que o acusaram de estar ‘extremamente alterado’ durante toda a ação. Gabriel Marti deixou a prisão após pagar fiança de R$ 3,9 mil.

“Eu confio na Corregedoria da Polícia Militar, eu confio na Polícia Militar e no trabalho dela. A verdade vai vir e vai dar tudo certo”, concluiu, em seu pronunciamento.

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