Política
Filha mais velha de Michelle Bolsonaro ganha cargo na gestão de Jorginho Mello, em SC
Dias antes, o namorado de Letícia Firmo e os irmãos da ex-primeira-dama também foram nomeados para cargos com políticos bolsonaristas
A filha mais velha de Michelle Bolsonaro, Letícia Firmo, de 20 anos, ganhou um cargo no gabinete do governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL). A informação é do site UOL.
A nomeação de Letícia foi publicada na sexta-feira 14 para o cargo de assistente de gabinete da Secretaria de Articulação Nacional. O posto, apesar de pertencer ao governo catarinense, é lotado em Brasília. Pela posição, ela receberá cerca de 13 mil reais.
Ao site, Jorginho Mello disse que cobrará Letícia da mesma forma que cobra outros funcionários e alegou que ela foi levada ao posto por ter experiência e ser qualificada. “Ela tem experiência na função, que exerceu por quase dois anos na Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal. Ela cursou direito até o segundo semestre e agora faz gestão pública”, diz a nota do bolsonarista.
Dias antes, seu namorado, Igor Matheus Oliveira Modtkowski, também foi abrigado por bolsonaristas em Brasília. Ele é o atual motorista do senador Jorge Seif (PL-SC). Na posição, o genro de Michelle recebe quase 4 mil reais. O político também cedeu um cargo a Jair Renan Bolsonaro, filho mais novo do ex-presidente, que foi alocado em Balneário Camboriú no posto de auxiliar pleno. Pela função, ele recebe mais 7 mil reais.
Recentemente, a ex-primeira-dama também conseguiu alocar dois irmãos em gabinetes de políticos bolsonaristas. Diego Torres Dourado foi parar em São Paulo, lotado diretamente no gabinete de Tarcísio de Freitas (Republicanos). Por lá, recebe cerca de 20 mil reais.
Já Geovanna Kathleen Ferreira Lima, meia irmã de Michelle, recebeu uma posição como ajudante parlamentar da senadora Damares Alves (PL-DF). O salário passa de 4 mil reais.
Letícia, Igor e Geovanna ficaram mais conhecidos por terem recebido caronas em voos da Força Aérea Brasileira, em agosto de 2021. Naquela ocasião, acompanharam Damares Alves, ministra de Jair Bolsonaro na época. A alegação foi de que eram integrantes do programa Pátria Voluntária.
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