Política
Exame/Ideia: Lula lidera, cresce na pesquisa espontânea e avança entre os evangélicos
O petista venceria em todos os cenários de 2º turno considerados; no 1º, lidera, seguido de longe por Bolsonaro e Moro
Pesquisa Exame/Ideia divulgada nesta quinta-feira 13 mostra que Lula (PT) mantém folgada liderança na corrida rumo ao Palácio do Planalto em 2022. O petista marca 41% das intenções de voto no 1º turno, seguido por Jair Bolsonaro (PL), com 24%. O pelotão da chamada 3ª via tem Sergio Moro (Podemos), com 11%; Ciro Gomes (PDT), com 7%; João Doria (PSDB), com 4%; e Rodrigo Pacheco (PSD), com 1%. Os demais potenciais candidatos considerados não atingiram 1%.
Na pesquisa espontânea, em que o instituto não apresenta os nomes dos candidatos aos entrevistados, Lula cresceu 6 pontos percentuais na comparação com o levantamento de dezembro: de 28% para 34%. Nas ruas rodadas Bolsonaro apareceu com 20%.
Trata-se de um dos dados mais relevantes do novo levantamento, segundo Maurício Moura, fundador do Ideia.
“A pergunta espontânea dá a exata noção do engajamento do eleitor com o candidato, porque na pesquisa espontânea não é oferecida nenhuma alternativa para os entrevistados. A intenção de voto espontânea de Lula tem evoluído em regiões como Centro-Oeste, tem se fortalecido no Sudeste e até mesmo há saldos positivos em subsegmentos tradicionalmente aliados a Bolsonaro, como o dos evangélicos”, disse Moura à Exame.
Entre os evangélicos, 27% declararam voto espontâneo em Bolsonaro, ante 20% em Lula. Na rodada de dezembro, porém, a vantagem de Bolsonaro era consideravelmente superior: 30% a 14%.
Todos os cenários de 2º turno projetam vitória de Lula:
- Lula 49% x 33% Jair Bolsonaro
- Lula 49% x 26% João Doria
- Lula 47% x 30% Sergio Moro
- Lula 47% x 25% Ciro Gomes
Bolsonaro também perderia para Ciro, por 40% a 34%, e para Moro, por 38% a 32%. O ex-capitão venceria apenas Doria, por 34% a 28%. Os três cenários, porém, estão no limite da margem de erro, que é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.
A sondagem ouviu 1.500 pessoas entre 9 e 13 de janeiro, por telefone.
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