Política

Ex-diretor da PRF alega que número 22 em camisa poderia ser homenagem ao jogador Rodinei

A defesa de Silvinei Vasques apresentou suas alegações finais em um processo por improbidade administrativa

Foto: Reprodução
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O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal Silvinei Vasques apresentou suas alegações finais em um processo no qual é acusado de improbidade administrativa por usar o cargo a fim de favorecer o então presidente Jair Bolsonaro (PL). O caso está em tramitação na Justiça Federal do Rio de Janeiro.

Durante um evento na sede da PRF, em Brasília, a seis dias do primeiro turno de 2022, Vasques subiu ao palco para entregar ao então ministro da Justiça, Anderson Torres, uma camisa do Flamengo com o número 22, usado por Bolsonaro nas urnas.

A defesa do ex-diretor alega que ele “não prestou atenção no que estava escrito”. Diz, ainda, que Vasques “deu um presente que não adquiriu, não sugeriu, não produziu, do qual somente tomou conhecimento na hora”. A peça foi divulgada nesta quinta-feira 16 pelo jornal O Globo.

Segundo a defesa, também “resta controverso se, de fato, o número seria o 22”. Mesmo que fosse, prosseguem os advogados, o número poderia estar relacionado ao ano de 2022 ou ao jogador Rodinei, que utilizava esse número no Flamengo e seria o “principal astro do Flamengo na temporada”.

Silvinei Vasques virou réu no caso em novembro de 2022.  Ele também entrou na mira da Justiça por pedir expressamente votos a favor de Bolsonaro por meio de uma postagem nas redes sociais na véspera do segundo turno. A publicação, reproduzida abaixo, foi posteriormente apagada.

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