Política
Ex-cunhado de Cachoeira é solto após pagar fiança
Adriano Aprígio é acusado de enviar um e-mail ameaçador a procuradora que investigou o grupo do contraventor
Débora Zampier
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O ex-cunhado do empresário Carlinhos Cachoeira, Adriano Aprígio, foi solto no final da tarde de segunda-feira 23 do prédio da Superintendência da Polícia Federal em Goiás após pagar fiança de 10 mil reais.
Aprígio estava detido desde o dia 6 de julho acusado de enviar um e-mail ameaçador à procuradora Lea Batista de Oliveira, que atuou nas investigações contra o suposto grupo criminoso chefiado por Cachoeira. Na mensagem, encaminhada em junho, o remetente anônimo se mostrava inconformado com a dura atuação do Ministério Público no caso.
Investigações da Polícia Federal identificaram que a mensagem veio do computador do ex-cunhado de Cachoeira. Aprígio admitiu que mandou a mensagem e alegou que enviou o e-mail para “desabafar”.
Adriano Aprígio está entre os 80 denunciados pelo Ministério Público Federal em Goiás (MPF/GO) por envolvimento com a rede criminosa de Cachoeira. De acordo com as investigações, ele dissimulava os recursos arrecadados pelo grupo com a exploração ilegal de jogos em Goiás e outros esquemas de corrupção.
Além da mensagem enviada pelo ex-cunhado de Cachoeira, a procuradora Lea Batista recebeu mais dois e-mails ameaçadores, um deles com palavras de baixo calão e ameaças explícitas. A Polícia Federal continua as investigações para descobrir os autores.
*Matéria originalmente publicada em Agência Brasil
Débora Zampier
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O ex-cunhado do empresário Carlinhos Cachoeira, Adriano Aprígio, foi solto no final da tarde de segunda-feira 23 do prédio da Superintendência da Polícia Federal em Goiás após pagar fiança de 10 mil reais.
Aprígio estava detido desde o dia 6 de julho acusado de enviar um e-mail ameaçador à procuradora Lea Batista de Oliveira, que atuou nas investigações contra o suposto grupo criminoso chefiado por Cachoeira. Na mensagem, encaminhada em junho, o remetente anônimo se mostrava inconformado com a dura atuação do Ministério Público no caso.
Investigações da Polícia Federal identificaram que a mensagem veio do computador do ex-cunhado de Cachoeira. Aprígio admitiu que mandou a mensagem e alegou que enviou o e-mail para “desabafar”.
Adriano Aprígio está entre os 80 denunciados pelo Ministério Público Federal em Goiás (MPF/GO) por envolvimento com a rede criminosa de Cachoeira. De acordo com as investigações, ele dissimulava os recursos arrecadados pelo grupo com a exploração ilegal de jogos em Goiás e outros esquemas de corrupção.
Além da mensagem enviada pelo ex-cunhado de Cachoeira, a procuradora Lea Batista recebeu mais dois e-mails ameaçadores, um deles com palavras de baixo calão e ameaças explícitas. A Polícia Federal continua as investigações para descobrir os autores.
*Matéria originalmente publicada em Agência Brasil
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.