Política

‘Estou na UTI, não morri ainda’, diz Bolsonaro ao rejeitar divisão de seu ‘espólio’

O ex-presidente afirmou não ser o momento de decidir sobre sucessores na política

‘Estou na UTI, não morri ainda’, diz Bolsonaro ao rejeitar divisão de seu ‘espólio’
‘Estou na UTI, não morri ainda’, diz Bolsonaro ao rejeitar divisão de seu ‘espólio’
Foto: Reprodução
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Após ser condenado a oito anos de inelegibilidade pelo Tribunal Superior Eleitoral, Jair Bolsonaro rechaçou, nesta segunda-feira 3, a chance de indicar um sucessor para a extrema-direita.

“Eu estou na UTI, não morri ainda. Não é justo alguém já querer dividir o meu espólio”, disse o ex-presidente em entrevista à Jovem Pan. 

Questionado sobre a possibilidade de escolher uma espécie de substituto, Bolsonaro disse ainda ser cedo para tomar uma decisão.

“Não tem um nome conhecido no Brasil todo para fazer o que eu fiz nesses quatro anos. Veja o Tarcísio em São Paulo: ele é carioca, torcedor do Flamengo e governador de São Paulo. Outros bons nomes apareceram, mas vamos esperar um pouco mais”, afirmou Bolsonaro, que também mencionou o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo).

Na entrevista, o ex-capitão também disse que era acusado de querer aplicar um golpe “o tempo todo” e alegou ter havido uma união entre os Poderes para tirá-lo do cargo.

Bolsonaro ainda declarou não ter medo de ser preso, após a perda de seu foro por prerrogativa de função.

“Preso por quê? Só se for na base da arbitrariedade, o que não é novidade aqui no Brasil. Nós temos umas 300 pessoas presas no momento”, prosseguiu, em referência aos golpistas do 8 de Janeiro. “Eu tenho três pessoas diretamente ligadas a mim presas: o coronel Cid, o capitão Cordeiro e o sargento Max. Não cabe prisão preventiva para eles.”

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