Política

‘Estou em choque’, diz vereadora trans sequestrada no ES

Lari Bortolote (Republicanos), de 27 anos, desapareceu na manhã de segunda-feira e horas depois foi resgatada pela polícia; dois suspeitos foram presos

‘Estou em choque’, diz vereadora trans sequestrada no ES
‘Estou em choque’, diz vereadora trans sequestrada no ES
A vereadora Lari Camponesa (Republicanos-ES), de Rio Novo do Sul. Foto: Reprodução
Apoie Siga-nos no

A vereadora Lari Bortolote (Republicanos), de 27 anos, sequestrada nesta segunda-feira em Rio Novo do Sul, no sul do Espírito Santos, e resgatada horas depois pela polícia, usou seu perfil numa rede social para falar sobre o caso. “Bom dia! Com toda a benção de Deus e todas as orações de amigos, familiares, eu estou bem! Fui resgatada Estou em choque ainda com toda a situação! Mas quero agradecer a todos que estiveram torcendo por mim! E ao lado de minha família!!”, escreveu ela, nesta terça-feira de manhã.

Além de informar que está bem, Lari compartilhou mensagens de apoio que recebeu: “Obrigada a todos que torceram por mim”.

Lari Camponesa, como é conhecida, é a única pessoa trans a exercer o cargo de vereadora no ES. Os parentes da legisladora informaram à Polícia Militar que os criminosos pediram resgate no valor de R$ 250 mil. Ela foi levada de uma propriedade rural por dois homens armados que chegaram em um carro. Dois suspeitos do crime foram presos.

No momento da abordagem dos bandidos, a vereadora estava com parentes, no curral da chácara. Todos foram rendidos, Lari teve as mãos e os pés amarrados e foi colocada na mala do veículo dos suspeitos. Ela foi encontrada em Anchieta, município no sul do estado.

ENTENDA MAIS SOBRE: ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.

O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.

Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.

Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo