Política

Estado de São Paulo entra na ‘fase emergencial’; templos fecham e futebol para

Haverá, ainda, um toque de recolher entre 20h e 5h; a etapa mais restritiva do plano valerá, no mínimo, entre 15 e 30 de março

Fotos: Divulgação/Governo de São Paulo e Divulgação/São Paulo Futebol Clube
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O governo de São Paulo anunciou nesta quinta-feira 10 um conjunto de medidas mais restritivas para conter o avanço da Covid-19. Todo o estado entra, a partir da segunda-feira 15, na chamada ‘fase emergencial’ do plano de enfrentamento à doença, com duração mínima de 15 dias.

A gestão de João Doria (PSDB) decidiu fechar templos religiosos e interromper o Campeonato Paulista de futebol, além de outros eventos esportivos. As mudanças foram anunciadas em entrevista coletiva concedida pelo governador no Palácio dos Bandeirantes, na capital paulista.

“Estou bastante triste, mas a nossa prioridade é preservar as pessoas”, disse Doria, antes de exibir um vídeo que mostra uma situação dramática em hospitais paulistas. Nesta quinta, o estado registra 87,6% de ocupação de leitos de UTI (86,7% na Grande São Paulo, que inclui a capital), com 9.184 pacientes internados nessas unidades.

A ‘fase emergencial’ aumenta as medidas restritivas em 14 atividades. Além disso, estão proibidos serviços de retirada (take-away) de todos os setores; o funcionamento de lojas de materiais de construção; celebrações religiosas coletivas; e atividades esportivas coletivas.

Haverá, ainda, um toque de recolher entre 20h e 5h e a proibição do uso de praias e parques.

Mais cedo, Doria havia publicado um vídeo nas redes sociais em que antecipou a decisão de adotar ações mais duras com o objetivo de cortar a disseminação do novo coronavírus. “Teremos que adotar medidas ainda mais restritivas de distanciamento social para diminuir a circulação do vírus no estado de São Paulo. É a única forma para tentarmos, neste momento, conter a aceleração das mortes e evitar que tantas famílias sejam devastadas”.

“Não é fácil tomar essa decisão, uma decisão impopular, difícil, dura. Nenhum governante gosta de parar atividades econômicas.”

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