Espelho, espelho meu…

Moro mimetiza o discurso e se cerca de antigos aliados de Bolsonaro, enquanto é pressionado por apoiadores para melhorar seu desempenho eleitoral

(Foto: Saulo Rolim/Podemos)

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“A candidatura dele está encruada. Não pegou, não adianta.” A avaliação da viabilidade eleitoral do ­ex-juiz Sergio Moro não foi feita por um opositor, mas por um aliado do Podemos que chama de “aventura” a pré-candidatura à Presidência da Re­pública do ex-ministro de Jair Bolsonaro. Menos de 70 dias após o ato de filiação, quando nem a dificuldade em discursar e a voz rouca davam indícios do fiasco, o Podemos se vê obrigado a repensar a rota e Moro vacila diante da pressão.

A bancada federal do Podemos ameaça com a desfiliação em massa caso a pré-candidatura seja mantida. Dirigentes estaduais, incluindo no Paraná, sua terra natal, começam a pular fora do barco. Somam-se a isso o mau desempenho nas pesquisas eleitorais e a estratégia errática do ex-juiz de praticar o “mimetismo” político-eleitoral de Bolsonaro.

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