Política
Ernesto Araújo diz que pandemia é usada para implementar o “comunavírus”
O ministro das Relações Exteriores criticou a atuação da OMS e voltou a criar teorias de conspiração comunista
O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, publicou nesta quarta-feira 22 em seu Twitter um texto na qual ele diz que a pandemia do coronavírus, que já atingiu mais de 2,5 milhões de pessoas em todo o mundo, está sendo utilizada para a implementação de um plano comunista, o qual ele chama de “comunavírus”.
“Não bastasse o Coronavírus, precisamos enfrentar também o Comunavírus”, disse o chanceler que analisou partes de um livro do filosofo esloveno, Slavoj Zizek.
“Objetivo não é debelar a doença, e sim utilizá-la como escada para descer até o inferno, cujas portas pareciam bloqueadas desde o colapso da União Soviética, mas que finalmente se reabriu”, diz Araújo.
O ministro também criticou a atuação da Organização Mundial da Saúde. Para Araújo, essa e outras organizações são responsáveis por difundirem os ideias comunistas em forma de solidariedade.
“Transferir poderes nacionais à OMS, sob o pretexto (jamais comprovado!) de que um organismo internacional centralizado é mais eficiente para lidar com os problemas do que os países agindo individualmente, é apenas o primeiro passo na construção da solidariedade comunista planetária”, disse.
“Tudo em nome da “solidariedade”, claro, do mesmo modo que no universo de 1984 de Orwell a opressão sistemática fica a cargo do ‘Ministério do Amor'”.
Não bastasse o Coronavírus, precisamos enfrentar também o Comunavírus.
No meu blog, analiso o livro “Virus” de Slavoj Žižek e seu projeto de usar a pandemia para instaurar o comunismo, o mundo sem nações nem liberdade, um sistema feito p/ vigiar e punir:https://t.co/LYsfO2K9fg
— Ernesto Araújo (@ernestofaraujo) April 22, 2020
“Diante disso precisamos lutar pela saúde do corpo e pela saúde do espírito humano, contra o Coronavírus mas também contra o Comunavírus, que tenta aproveitar a oportunidade destrutiva aberta pelo primeiro, um parasita do parasita”, concluiu.
Um minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.