Diversidade

Erika Hilton pede ao MP investigação sobre denúncia de homofobia em empresa de SP

A deputada sustenta haver ‘flagrante discriminação homofóbica’ na recusa de serviços por parte do Ateliê Jurgenfeld

Erika Hilton pede ao MP investigação sobre denúncia de homofobia em empresa de SP
Erika Hilton pede ao MP investigação sobre denúncia de homofobia em empresa de SP
Foto: reprodução
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A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) solicitou ao Ministério Público de São Paulo, nesta quarta-feira 24, a abertura de uma investigação sobre a denúncia feita por um casal após um ateliê se negar a confeccionar “convites homossexuais”.

Nas redes sociais, o Ateliê Jurgenfeld justificou a recusa sob o argumento de “princípios cristãos” e, após a repercussão do caso, alegou ser vítima de “heterofobia”.

O documento enviado ao MP, elaborado com a participação da ativista Amanda Paschoal, demanda uma apuração diante de “flagrante discriminação homofóbica”.

Hilton destacou que a legislação reconhece condutas discriminatórias em razão de orientação sexual ou identidade de gênero como passíveis de punição com base na Lei do Racismo.

Entenda o caso

Henrique Nascimento entrou em contato com o Ateliê Jurgenfeld via WhatsApp em busca de um orçamento de diferentes modelos de convite para o seu casamento com Wagner Soares.

Segundo Nascimento, o atendimento ocorreu normalmente até ele citar o nome do noivo, momento em que deixou de ser respondido. Horas depois, a atendente informou que não poderia confeccionar “convites homossexuais”.

Na madrugada desta quarta-feira 24, o casal registrou um boletim de ocorrência no 73º Distrito Policial do Jaçanã, acusando o ateliê pelo crime de LGBTfobia. Na sequência, protocolou um B.O. online após o estabelecimento divulgar o número privado de Nascimento no Instagram.  O casal prestará depoimento no DHPP na quinta 25.

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