A apuração conduzida pela Polícia Civil do Rio de Janeiro confirma a versão do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, diante da acusação de que ele teria praticado injúria racial contra uma camareira do Top Leblon, um apart-hotel na capital fluminense.
A notícia sobre a acusação contra Vieira foi publicada na tarde desta sexta-feira 8 pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo. A nota original, intitulada Mauro Vieira é acusado de injúria racial por camareira de hotel, foi ao ar às 14h46. Às 16h10, uma atualização explica que “as investigações da Polícia Civil do Rio, a partir das imagens da câmera de segurança, confirmam a versão do ministro”.
Vieira não vai a esse apartamento há aproximadamente dois meses, segundo o Itamaraty. Além disso, no horário em que a camareira diz ter ocorrido o crime – por volta de 11h30 -, o chanceler concedia uma entrevista na Avenida Atlântica, em Copacabana, acompanhado de assessores.
A mulher prestou um depoimento à 14ª Delegacia de Polícia, no Leblon, nesta tarde. Ela teria sido chamada de “macaca” e “preta suja”. Registros de câmeras de segurança verificadas pela polícia mostram outra pessoa interagindo com a funcionária.
Às 16h30, o jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles, publicou a imagem do verdadeiro acusado de injúria. O homem, vestindo uma camisa azul com listras brancas, uma calça escura e um chapéu branco com listra preta, não é o ministro das Relações Exteriores. A polícia trabalha, agora, na identificação do acusado.
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