Política

Em tom de despedida, Lira fala em ‘voltar ao chão de fábrica’

O deputado alagoano vive seus últimos momentos na presidência da Câmara

Em tom de despedida, Lira fala em ‘voltar ao chão de fábrica’
Em tom de despedida, Lira fala em ‘voltar ao chão de fábrica’
Presidente da Câmara de Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados
Apoie Siga-nos no

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), começou nesta quinta-feira 19 a se despedir do comando da Casa. Ele está na reta final de seu segundo mandato e permanecerá no cargo até a eleição de seu sucessor, em 3 de fevereiro. Os parlamentares, porém, entram em recesso na segunda-feira 23 e só retornam no dia do pleito.

“Eu não encerro nenhum ciclo aqui, a gente sempre se renova. Eu não tenho problemas em voltar a atuar no chão da fábrica, que é onde sempre gostei de atuar”, disse o deputado. “Sou nordestino, gosto de matar um novo leão por dia. O problema para nós, nordestinos, é matar o mesmo leão todo dia.”

O líder do governo, José Guimarães (PT-CE), agradeceu a Lira. “A despeito de qualquer embate, te respeito muito. Termino dizendo que lhe agradeço pelo respeito e pela parceria.”

Altineu Côrtes (RJ), líder do PL, afirmou que Lira foi “um grande presidente, que ajudou o governo Bolsonaro e hoje, com a esquerda no poder, sempre manteve o diálogo aberto com a oposição”.

O grande favorito à sucessão é Hugo Motta (Republicanos-PB), que exaltou nesta quinta o suposto “legado” do atual presidente. “Seu trabalho, firmeza e objetivo de consensos, sempre honrando a nossa confiança, precisam ser reconhecidos. Foram muitas conquistas para o crescimento econômico e social da nação.”

ENTENDA MAIS SOBRE: , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo